Fazenda Jaguara
A história da Fazenda Jaguara nasce em 2001, quando três amigos — Antônio Wander, Rubem Carlos e Rubem Murilo —, com sonhos e coragem, plantaram os primeiros pés de café nas colinas do Campo das Vertentes. O nome "Jaguara" reverbera a memória de uma comunidade quilombola que abraça a fazenda, como um elo entre passado e presente. Hoje, a fazenda é guiada pelas mãos de André Luiz Garcia, sua esposa Natália Moreira e seu filho Benício Garcia, que adquiriram o legado e o transformaram, cuidando e cultivando a terra com paixão e sabedoria.
André, engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação Procafé, é um mestre da poda e do cultivo, explorando a fundo as possibilidades da terra e das variedades de café. A fazenda repousa próxima a São João del Rei, uma cidade que, embora marcada pela história da mineração de ouro, ainda não era reconhecida como berço do café. No entanto, o terreno montanhoso e de alta altitude revelou-se um solo perfeito, quase mágico, para o cultivo do grão.
O solo vulcânico vermelho e amarelo, com textura média e características de savana, dá à terra uma riqueza única. Ali, florescem variedades como Acaia, Catuai Amarelo, Catucai Amarelo e Mundo Novo. E é com o conhecimento e dedicação de André, que se alimenta da pesquisa da Procafé, que cada variedade é cuidadosamente cultivada, respeitando sua essência e o potencial da terra. A Fazenda Jaguara, com sua herança e seu futuro, se ergue como um testemunho do cuidado com a terra e com o fruto, onde tradição e inovação se encontram em cada xícara de café.